"Adeus, meu caro senhor. Se achar que esses apontamentos valem alguma coisa, pague-me também com um túmulo de mármore, ao qual dará por epitáfio esta emenda que faço, aqui ao divino sermão da montanha: 'Bem-aventurados os que possuem, porque eles serão consolados'". (Machado de Assis, O Enfermeiro)
Este é o último parágrafo deste conto, e também é o último justificação do Procópio. Em alguns outro contos do Machado de Assis, o desfecho é quado alguém é matado. No entanto, em O Enfermeiro, a complicação é quando o Procópio mata o coronel Felisberto. Durante o resto do conto, o Procópio fica justificando a ação de matar o coronel. O testamento final do coronel deixa toda a sua fortuna com o Procópio. O Procópio fica com tudo mesmo que ele é atormentado toda a sua vida porque ele é a única pessoa que sabe não somente que o coronel foi assassinado, más que foi o Procópio que o matou. Por causa desta tormento interno, o Procópio deve ter algum meio de aliviar sua culpa. Uma maneira é de narrar este conto para que os leitores possam saber a verdade a respeito do morte do coronel. O outro é de justificar suas ações. Ao final, ele conclui que o maior aflição que ele tem é de viver o resto de sua vida com o fortuna do coronel. Sua vida tem sido preenchido desde a morte do coronel com tanta justificação que ele tem que mudar as palavras da bíblia para ter algum consolo. A ironia do conto é que ele espera que, "Os que possuem ... serão consolados" porque ele descobriu que possuindo todas as coisas materiais não dá felicidade nem paz de consiência.
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